Se você está pensando em cuidar da sua saúde e perder peso, a dieta mediterrânea pode ser uma grande aliada sua.

Ela recebe esse nome porque tem como base o costume alimentar dos povos que vivem nas regiões banhadas pelo Mar Mediterrâneo, que apesar das diferentes culturas preservam semelhanças na pecuária, agricultura e culinária. 

Na verdade, trata-se de um conceito em alimentação que surgiu por volta de 1950, quando o médico Ancel Keys se interessou em saber porque os povos que viviam naquelas regiões apresentavam menor incidência de doenças cardiovasculares.

Quer saber mais sobre esse novo jeito de se alimentar? Preparei um post para você. 

No que consiste a dieta mediterrânea?

Esse método, há cinco anos consecutivos, vem ganhando a medalha de ouro como a melhor dieta no ranking realizado anualmente pelo US News & World Report, o último foi feito em 2021.

Talvez a premiação aconteça porque se trata de uma opção que recomenda e possibilita o uso dos mais variados tipos de alimentos naturais. 

A dieta do mediterrâneo consiste no consumo de:

  • frutas,
  • hortaliças,
  • cereais,
  • leguminosas,
  • oleaginosas,
  • derivados do leite,
  • peixes,
  • azeite de oliva,
  • ervas de cheiro,
  • vinho.

Nessa nova forma de se alimentar, fica excluído o uso de açúcar, alimentos industrializados e aditivos químicos. 

Quais os benefícios da dieta mediterrânea?

São vários os benefícios e as vantagens em aderir à dieta mediterrânea e um deles é que essa alternativa é altamente eficaz para ajudar a perder peso e manter.

Outros pontos são:

Como ela praticamente possibilita a ingestão de todo produto natural, existe uma grande variedade de alimentos que podem ser inseridos no cardápio, deixando as refeições mais deliciosas.

Além disso, estudos comprovam que pessoas que aderiram à dieta apresentam menor risco de desenvolver doenças, como as cardiovasculares, câncer, diabetes e as degenerativas.

O conjunto de seus nutrientes também ajuda nos seguintes pontos:

  • prevenção da aterosclerose e da trombose,
  • redução dos riscos de ataque cardíaco e AVC,
  • melhora o desempenho cognitivo, memória e raciocínio,
  • estudos sugerem que ela retarda o início e o avanço da doença de Parkinson. 

Como fazer seu cardápio?

É importante que você entenda que a dieta alimentar não se trata exatamente de uma restrição e sim de alterações na forma de consumir os produtos, por isso não existe um plano definido.

O segredo está no alimento que é ingerido. 

Seu cardápio deve se basear em:

  • peixes e frutos do mar, pelo menos três vezes por semana,
  • azeites e/ou gorduras boas, em média duas colheres por dia,
  • legumes e verduras diariamente, no almoço e no jantar,
  • alimentos integrais ricos em fibras todos os dias,
  • três frutas diferentes, em horários alternados,
  • leite e seus derivados, como queijos e iogurtes desnatados.

Se desejar tomar algum líquido durante o almoço ou jantar, o indicado é água natural ou saborizada com folhas de hortelã, gengibre, etc. 

Um nutricionista pode te ajudar a elaborar um cardápio contendo a quantidade certa dos nutrientes necessários para o seu dia. 

Já no jantar, está liberada aquela taça de vinho.
Agora que você sabe o que é dieta mediterrânea e conhece seus benefícios, que tal ver os 7 mitos sobre emagrecimento?