Vamos falar sobre emagrecimento saudável e restrição calórica? Atualmente a obesidade está associada a um maior risco de morbidades e mortalidade. Ou seja, a relação que eu quero abordar aqui é do emagrecimento em prol da saúde, não apenas para fins estéticos.

Entenda um pouco mais sobre as calorias!

Vamos começar com o básico, entendendo sobre calorias. Cada um de nós tem um gasto energético próprio, dependente de diversas variáveis, como sexo, idade, peso, quantidade de massa muscular e nível de atividade física.

Ou seja, quando falamos em taxa metabólica basal, nos referimos ao gasto energético envolvido em manter as funções vitais em repouso, como a temperatura, a respiração, os batimentos cardíacos.

Somado a esse gasto, temos ainda a energia usada para digerir os alimentos (e alguns deles promovem um maior gasto) e aquela envolvida com o exercício físico. Sendo assim, quanto mais gastamos, mais facilitamos o emagrecimento, pois é preciso gerar um déficit de calorias – gastar mais do que se ingere.

Onde entra o conceito de restrição calórica no meu cotidiano?

Do outro lado, temos o somatório de tudo que ingerimos ao longo do dia, e aqui entra o conceito de restrição calórica, que quando bem feita contribui efetivamente no emagrecimento com saúde. Fazê-la de forma continua não é simples, mas é importante entender bem como o conceito funciona para evitar decepções na prática e para não gerar esforços desnecessários, trocando “seis” por “meia dúzia”.

A lógica é bem simples: independente do método ou tipo de dieta escolhida – low carb, low fat, whole plant based diet, mediterrânea, cetogênica, jejum intermitente – para emagrecer, todas elas levam a restrição calórica em algum momento. 

Se o seu gasto energético total diário é de 1800 Kcal/dia, você precisa comer menos do que isso diariamente, continuamente, para conseguir emagrecer.

Muitas vezes as pessoas comem saudável, mas não emagrecem por esquecerem essa regra básica. Pois o saudável também tem calorias e elas precisam ser contabilizadas.

Dá uma olhadinha nesse post/infográfico, onde falamos sobre hábitos saudáveis.

Quais dicas para fazer a restrição calórica sem “passar fome”?

Prefira alimentos ricos em proteína, mas que sejam pouco calóricos – dentre as animais bons exemplos são o peito de frango, patinho, peixes brancos. Enriqueça seus pratos com fibras, com grãos, legumes, verduras, hortaliças, que conferem ótima saciedade com baixo valor calórico. Elimine ultraprocessados e se mantenha bem hidratado!

Aprenda sobre cada alimento, leia os rótulos! Existem alguns aplicativos que podem ajudar a entender mais sobre a qualidade nutricional e o valor calórico de tudo que você coloca no prato. Alguns bons exemplos são o “myfitnesspal” e o “fat secret”. Busque orientação nutricional para um plano individualizado e personalizado.

Outra forma de se controlar é esse método de accountability, que falei aqui nesse post.

A frustração é uma das grandes barreiras dentre muitos pacientes.

As tentativas de emagrecer, ao seguir um tratamento após o outro é de fato complexo. Entretanto, reforço a ideia de que ter uma noção do consumo de alimentos e organizar a rotina de acordo com as necessidades, faz toda diferença.

Como desenvolver um déficit calórico?

Quanto mais gastamos calorias, mais facilitamos o emagrecimento, pois é preciso gerar um déficit de calorias – gastar mais do que se ingere.

Quais dicas para fazer a restrição calórica sem “passar fome”?

Prefira alimentos ricos em proteína, enriqueça seus pratos com fibras, com grãos, legumes, verduras, hortaliças, que conferem ótima saciedade com baixo valor calórico.

Como evitar que a frustração me impeça de prosseguir na dieta?

 É necessário ter uma noção do consumo de alimentos e organizar a rotina de acordo com as necessidades e não se pressionar. Pensar sempre na saúde, em primeiro lugar, não apenas na estética.