O Brasil atingiu, em 2019, o maior índice de obesidade dos últimos treze anos. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais da metade da população está acima do peso e 20% dos brasileiros são obesos. Reflexo disso é o crescimento na busca pelos remédios para emagrecer que, apesar da fama, ainda são cercados de muita desinformação e alguns estigmas. É sobre isso que vamos conversar hoje.

Em primeiro lugar, já falamos aqui que não existe “receita” ou solução milagrosa para emagrecer. Emagrecimento é um processo e, como tal, depende de uma série de fatores que, juntos, devem convergir para as necessidades de cada organismo. Por isso, você já sabe, mas não custa repetir: medicações só com prescrição médica! #coisaséria

Em segundo lugar, é preciso que se entenda que Obesidade é uma doença crônica e seu tratamento, para ser bem sucedido, também deve ser. Eu sei que muitas pessoas ainda veem esses medicamentos como um “caminho fácil”. E claro que, sem uma mudança profunda nos hábitos de vida, não há como atingir (e principalmente manter) bons resultados. A questão então não é “dieta e exercícios x medicação”, mas “dieta, exercícios E medicação”.

Dito isso, separei três MITOS bastante comuns sobre remédios para emagrecer. Espero te ajudar a desconstruí-los!

1- Usar remédio para emagrecer faz você engordar o dobro #mito

O tratamento farmacológico não cura a obesidade e, além disso, é natural que, após uma perda de peso satisfatória, haja uma mudança hormonal e metabólica que favorece o aumento do apetite, a redução do gasto energético e, consequentemente, o reganho de peso.

2- Os remédios para emagrecer não podem ser usados por muito tempo #mito

O tratamento pode ser continuado mesmo quando atingido o peso ideal, pois ajuda na manutenção do peso, uma etapa tão ou até mais difícil do que a de perda, e que não deve ser negligenciada. É a mesma lógica de achar que dieta tem começo, meio e fim, lembra?

3- Os remédios para emagrecer são perigosos #mito

Os riscos associados ao uso de uma droga devem ser avaliados em relação aos riscos da persistência da obesidade. O tratamento deve ser mantido apenas quando considerado seguro e efetivo para o paciente. E, mais uma vez, claro que isso só pode ser feito por um profissional médico habilitado para avaliar indicações, contra-indicações, eficácia e efeitos colaterais.

Se identificou com alguma dessas situações? Saiba que aceitar ajuda é o primeiro passo para o emagrecimento saudável. Vamos analisar seu caso? Clique aqui e agende uma consulta!