Respeito. Esse tem sido o lema da SBEM e da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) nas campanhas de conscientização sobre o tema. Estamos juntos nessa luta, e hoje, 4 de março, Dia Mundial da Obesidade, quero trazer algumas reflexões importantes que podem ajudar a esclarecer dúvidas, desconstruir estigmas e estimular a prevenção do sobrepeso e da obesidade.
1- Obesidade não tem cura, mas tem controle.
Entender que obesidade é uma doença crônica e que, assim, acompanha o indivíduo para o resto da vida é talvez o principal entendimento sobre o assunto. Porque só assim a pessoa compreende que precisa de um tratamento adequado e contínuo. Caso contrário, além de reduzir sua qualidade de vida, pode predispor a doenças como diabetes, problemas cardiovasculares, asma, gordura no fígado e até alguns tipos de câncer.
2- Obesidade é uma questão de saúde pública.
A projeção mundial é de que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com excesso de peso, sendo mais de 700 milhões com obesidade. O número de crianças com sobrepeso e obesidade poderá chegar a 75 milhões, caso nada seja feito. No Brasil, estima-se que metade da população está acima do peso.
3- Obesidade é uma doença multifatorial.
Não existe apenas uma causa, mas um conjunto delas. E cada uma precisa ser explorada e combatida. Genética, doenças psiquiátricas, alimentação, sedentarismo, pensamentos sabotadores, distúrbios alimentares, mudanças hormonais, redução do gasto energético, uso de medicamentos, etc. Percebeu que falta de força de vontade não está nessa lista? Pois é! Obter sucesso no tratamento vai muito, mas muito além da força de vontade.
4- Tratar a obesidade exige individualização.
O que funciona pra um pode não funcionar para o outro. Por isso, muito cuidado com as experiências alheias. Elas não são importantes para você. Na obesidade, assim como tudo na vida, não existe generalização ou padronização no tratamento. A busca por auxílio de bons profissionais é fundamental na escolha do caminho a ser seguido.
5- Perder peso é fácil. Difícil é a manutenção.
Ora, se a obesidade é uma doença crônica, como tratá-la em pouco tempo? O tratamento é por toda a vida! O obeso que perdeu peso precisa levar as mudanças adiante, ser metódico, exigente consigo mesmo e saber que cada escolha de hoje pode fazer a diferença amanhã. O acompanhamento médico e nutricional continua sendo necessário, as medicações anti-obesidade não devem ser descontinuadas precocemente e a atividade física segue sendo grande aliada, mesmo depois de atingir o IMC ideal, o corpo e a saúde dos sonhos. Só existe uma coisa que funciona pra todo mundo: continuidade! #sejapersistente
Aliás, já viu nossa série sobre os 7 erros mais comuns de quem busca emagrecimento?
Por fim, a mensagem mais importante: os seus fracassos anteriores não podem definir quem você é, nem do que é capaz. Eles precisam ser encarados como aprendizado. Aconteça o que acontecer, nunca desista. Você não está sozinho!
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